>> As Igrejas
Convento e Igreja de S. Francisco
Templo conventual de grande envergadura de origem românica, foi reedificado no século XVII. Diz a lenda que foram criados na presença do próprio S. Francisco de Assis numa das suas peregrinações a Santiago de Compostela, a Rainha Santa Isabel concedeu-lhe valiosa protecção por ter sido o primeiro convento que visitou ao entrar em Portugal, vinda do Reino de Aragão ao encontro de D. Dinis. A capela de Nossa Senhora da Conceição está ricamente decorada a talha dourada.
Igreja de S. Bento
Construída em 1590 pertenceu ao mosteiro de S. Bento. a sua principal fundadora foi D. Maria Teixeira cuja pedra de armas está esculpida no interior do templo.
Pode-se encontrar um simples frontão em estilo barroco, e com o tecto do estilo renascentista decorado com cenas biblícas. O retábulo do altar-Mor constitui um típico exemplar da talha sumptuosa do século XVIII.
Igreja de S. Vicente
Aos seus vestigios românicos do séc XIII, a reconstrução do século XVII acrescenta o estilo barroco, de onde se destaca o altar-mor, a talha dourada e o conjunto de azulejos e apologéticos da bravura nacional.
A capela-mor tem decoração barroca e é particularmente rica em obra de talha dourada. Segundo a tradição, ter-se-á realizado neste templo o casamento secreto de D. Inês de Castro e D. Pedro. No lado lateral foi colocada um painel de azulejos representando o General Sepulveda que do patamar lateral lançou em 1808 a sua proclamação contra a ocupação Napoleónica, exortando o povo à rebelião.
Igreja da Misericórdia
Construída durante o século XIV e dedicada ao Espirito Santo, mais tarde foi reconstruida e ampliada em 1539 para se establecer a misericórdia. Um dos mais belos exemplares do maneirismo seiscentista é o altar-mor. Na capela lateral, que data dos finais do século XVIII, encontra-se a imagem do Senhor dos Paços.
Igreja do Mosteiro de Castro de Avelãs
Situado já fora dos limites da cidade e construído, no século XII, pelos monges beneditinos, desempenhou papel preponderante no povoamento da região e como hospedaria para os peregrinos da rota de Santiago de Compostela.
Pertenceu a um antigo mosteiro de que ja não existem vestígios e que até ao século XVI foi seguramente o núcleo de vida monacal mais proeminente de Trás-os-Montes. sabe-se que já era abastado e usufrutário de múltiplas rendas no século XII, a sua extinção deu-se em 1543.
Este mosterio recebeu como hospede em 1387 o Duque de Lencastre aquando do seu encontro com D. João I no planalto de Babe, onde foi assinado o histórico Tratado de Babe.